Characterization and classification of cassava flour produced in Barreirinhas, Maranhão

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5327/fst.531

Keywords:

cassava flour, nutritional composition, food safety, microorganisms, physicochemical characteristics

Abstract

Cassava flour is a strategic food for Brazilian food security due to its low cost, good acceptance, and versatility, as well as the cultural custom of consumption, especially in the North and Northeast regions. However, as in Barreirinhas, Maranhão, its artisanal production lacks standardization and sanitary control. This study aimed to characterize and classify nine samples of artisanal flours sold and produced in Barreirinhas, based on physical, physicochemical, and microbiological analyses. The classification followed Normative Instruction 52/2011 of the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply. The present study revealed significant differences in the acidity levels between the dry and water flour groups, 1.87 and 1.32 meq NaOH 0.1 N 100 g−1, respectively, and reinforced the non-uniformity in the parameters evaluated between the groups. Principal component analysis explained 70.3% of the total variance. Two samples had Bacillus cereus above the legal limit (1.0 × 10⁴ and 1.5 × 10⁴ colony-forming unit g−1), and four had a high load of molds and yeasts (> 10³ colony-forming unit g−1). Total coliforms were detected in two samples (23 most probable number g−1), while Salmonella spp. was absent and Escherichia coli was under 3 most probable number in all samples. The results show variations in quality and reinforce the need to train producers and adopt good manufacturing practices to guarantee food safety and strengthen the traditional production chain.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Álvares, V. S. (2014). Manual de Classificação de Farinha de Mandioca. Embrapa. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/988866/1/25084.pdf

Araujo, D. S. (2023). Produção de farinha de mandioca na agricultura familiar no estado do Maranhão. In Escola de Governo do Maranhão (Ed.), Agricultura Familiar no Maranhão: experiência, pesquisa e inovação (pp. 20–35). EGMA.

Association of Official Analytical Chemists. (2006). Official Methods of Analysis of AOAC International (18th ed.). AOAC.

European Food Safety Authority Panel on Biological Hazards. (2016). Risks for public health related to the presence of Bacillus cereus and other Bacillus spp. including Bacillus thuringiensis in foodstuffs. EFSA Journal, 14(7), Article e04524. https://doi.org/https://doi.org/10.2903/j.efsa.2016.4524

Brasil. (2011). Instrução Normativa No 52, de 7 de novembro de 2011. Define o padrão oficial de classificação da farinha de mandioca, considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=visualizarAtoPortalMapa&chave=497488882

Brasil. (2022). Instrução Normativa No 161, de 1o de julho de 2022. Estabelece os padrões microbiológicos dos alimentos. Diário Oficial da União. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-in-n-161-de-1-de-julho-de-2022-413366880

Brito, V. H. S., Silva, E. C., & Cereda, M. P. (2015). Digestibilidade do amido in vitro e valor calórico dos grupos de farinhas de mandioca brasileiras. Brazilian Journal of Food Technology, 18(3), 185–191. https://doi.org/10.1590/1981-6723.2714

Chisté, R. C., & Cohen, K. O. (2010). caracterização físico-química da farinha de mandioca do grupo d’água comercializada na cidade de Belém, Pará. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 4(1), 91–99. https://doi.org/10.3895/S1981-36862010000100010

Chisté, R. C., & Cohen, K. O. (2011). Influência da fermentação na qualidade da farinha de mandioca do grupo d’água. Acta Amazonica, 41(2), 279–284. https://doi.org/10.1590/S0044-59672011000200013

Chisté, R. C., Cohen, K. O., Mathias, E. A., & Ramoa Júnior, A. G. A. (2007). Estudo das propriedades físico-químicas e microbiológicas no processamento da farinha de mandioca do grupo d’água. Food Science and Technology, 27(2), 265–269. https://doi.org/10.1590/S0101-20612007000200009

Chisté, R. C., Cohen, K. O., Mathias, E. A., & Ramoa Júnior, A. G. A. (2006). Qualidade da farinha de mandioca do grupo seca. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 26(4), 861–864. https://doi.org/10.1590/s0101-20612006000400023

Denardin, V. F., & Komarcheski, R. (Eds.). (2015). Farinheiras do Brasil: Tradição, cultura e perspectivas da produção familiar de farinha de mandioca. UFPR Litoral.

Dias, L. T., & Leonel, M. (2006). Caracterização físico-química de farinhas de mandioca de diferentes localidades do Brasil. Ciência e Agrotecnologia, 30(4), 692–700. https://doi.org/10.1590/S1413-70542006000400015

Dósea, R. R., Marcellini, P. S., Santos, A. A., Ramos, A. L. D., & Lima, Á. S. (2010). Qualidade microbiológica na obtenção de farinha e fécula de mandioca em unidades tradicionais e modelo. Ciência Rural, 40(2), 411–416. https://doi.org/10.1590/S0103-84782009005000241

Ehling-Schulz, M., Lereclus, D., & Koehler, T. M. (2019). The Bacillus cereus Group: Bacillus Species with Pathogenic Potential. Microbiology Spectrum, 7(3), Article 101128. https://doi.org/10.1128/microbiolspec.gpp3-0032-2018

Ferreira Neto, C., Nascimento, E. M., Figueirêdo, R. M., & Queiroz, A. J. M. (2004). Microbiologia de farinhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) durante o armazenamento. Ciência Rural, 34(2), 551–555. https://doi.org/10.1590/S0103-84782004000200033

Food and Agriculture Organization. (2023). Countries by commodity: Rankings. FAOSTAT. Retrieved July 4, 2025, from https://www.fao.org/faostat/en/#rankings/countries_by_commodity

Food and Agriculture Organization & World Health Organization. (2023). General Principles of Food Hygiene: CXC 1-1969. FAO & WHO. https://doi.org/https://doi.org/10.4060/cc6125en

Instituto Adolfo Lutz. (2008). Métodos físico-químicos para análise de alimentos (4th ed., 1st digital ed.). IAL.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. IBGE.

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação & Universidade Estadual de Campinas. (2011). Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (4th ed.). NEPA & UNICAMP. https://nepa.unicamp.br/wp-content/uploads/sites/27/2023/10/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf

Oliveira, L. A., Souza, J. M. L., Matos, M. F. R., & Álvares, V. S. (2021). Farinha de mandioca: alimento fonte de fibras e amido resistente. Embrapa Mandioca e Floricultura. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1134961/1/Documento245-Luciana-AINFO-1.pdf

Pena, L., Soledade, J. A. B., Menezes, A. C. R., Viola, D. N., & Cardoso, R. C. V. (2020). Cassava Flour in the Hospitality Industry of Salvador, Brazil: Uses, Tradition and Innovation. Journal of Culinary Science & Technology, 18(6), 469–490. https://doi.org/10.1080/15428052.2019.1640157

Pinto, C. C., Amorim, M. T., Cunha, R. G., Amaro, B. O., Oliveira, S. R. M., Pinheiro, M. C. N., Costa, E. S. S., & Oliveira, C. S. B. (2020). Parâmetros físico químicos e resíduos cianogênicos em farinhas de mandioca de diferentes casas de e um município do estado do Pará, Brasil / Physical chemical parameters and cyanogenic waste in cassava flours from different houses in a municipality in the state of Pará, Brazil. Brazilian Journal of Development, 6(7), 43459–43473. https://doi.org/10.34117/BJDV6N7-095

Pinto, M. D. N. (2002). Mandioca e farinha: subsistência e tradição cultural [Paper presentation]. Seminário de Alimentação e Cultura, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

Rodrigues, E. B., Araujo, A. M., Sobral, F. O. S., & Romão, N. F. (2015). Avaliação da presença de bolores e leveduras em farinha de mandioca (Manihot esculenta Cratz) comercializadas a granel em feiras livres do município de Ji-Paraná-RO. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 2(2), 15–22. https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/372

Santos, J. J., Freitas, F., Amor, A. L. M., & Silva, I. M. M. (2014). Perfil sanitário da farinha de mandioca comercializada em feira livre. Revista Baiana de Saúde Pública, 38(3), 693–707. https://doi.org/10.22278/2318-2660.2014.V38.N3.A701

Santos, R. S., Lima, S. C. G., & Ribeiro, S. C. A. R. (2023). Caracterização da farinha de mandioca do grupo seca e sugestões de melhorias para agroindústria familiar. In R. R. S. Silva-Matos, B. E. L. Rodrigues, & D. A. Souza (Eds.), Ciências exatas e da terra e engenharias: Conhecimento e informação 2 (pp. 60–87). Atena.

Silva, Í. R. C., Cardoso, R. C. V., Góes, J. Â. W., Druzian, J. I., Vidal Júnior, P. O., & Andrade, A. C. B. (2017). Food safety in cassava “flour houses” of Copioba Valley, Bahia, Brazil: Diagnosis and contribution to geographical indication. Food Control, 72(Part A), 97–104. https://doi.org/10.1016/j.foodcont.2016.07.034

Silva, N., Junqueira, V. C. A., Silveira, N. F. A., Taniwaki, M. H., Gomes, R. A. R., & Okazaki, M. M. (2017). Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água (5th ed.). Blucher.

Sousa, N. F. C., Costa, T. L., Silva, C. C. B., Sousa, F. R. C., Paulino, C. G., & Bonfim, L. O. S. (2021). Quality of cassava flours sold at open markets in the City of Codó state of Maranhão, Brazil. Research, Society and Development, 10(2), Article e51810212816. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12816

Vilpoux, O. F. (2003). Produção de farinha d’água no Estado do Maranhão. In M. P. Cereda & O. F. Vilpoux (Eds.), Série Culturas de Tuberosas Amiláceas Latino Americanas (Vol. 3, pp. 621–242). Fundação Cargill.

Widowati, S., Misgiyarta, Setyawan, N., Herawati, H., Widaningrum, S., Suhirman, S., Noerwijati, K., Budiono, R., Astuti, S. D., Tjahjohutomo, R., Unadi, A., & Budiharti, U. (2025). Physicochemical and functional properties of cassava flour produced by controlled fermentation using mixed culture from various bacteria and yeast. Journal of Agriculture and Food Research, 19, Article 101684. https://doi.org/10.1016/j.jafr.2025.101684

World Health Organization. (2023). Carbohydrate intake for adults and children: WHO guideline. WHO. https://www.who.int/publications/i/item/9789240073593

Xavier, A. R., Lima, L. A., & Andrade, F. A. (2020). Saberes tradicionais do cultivo da mandioca (Manihot esculenta) e a produção de farinha: estudo em Beberibe, Ceará. Revista Cocar, 14(28), 781–801. https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3150

Downloads

Published

2025-10-03

How to Cite

Alves Junior , J. P., Barbosa , S. D. M., Amorim, E. E. B. D., Ferreira, G. S., Menezes, L. B. G., Silva, T. A. da, Rodrigues, D. G. C., Pinto, N. A. V. D., & Souza, P. M. de. (2025). Characterization and classification of cassava flour produced in Barreirinhas, Maranhão. Food Science and Technology, 45. https://doi.org/10.5327/fst.531

Issue

Section

Original Articles